Muitas vezes, durante nossa vida escolar, temos dificuldade para assimilar o uso das orações coordenadas. Aliás, gasta-se muito tempo para memorizar seus nomes, sem se preocupar com seus usos. Pois, de que adianta saber que existe uma oração coordenada sindética aditiva, se não se souber quando e como usá-la?
Tratando-se de orações coordenadas (aquelas cujas ideias poucos são afetadas quando analisadas individualmente, em relação ao período a que pertencem), elas podem ser sindéticas ou assindéticas, isto é com ou sem conjunções.
As orações coordenadas sindéticas (OCS) podem ser divididas em cinco categorias. São elas:
OCS Aditiva: como o nome diz, sua função é adicionar; ela exprime uma complementação, cuja finalidade é ampliar o sentido expresso anteriormente.
Principais conjunções: e, nem, tampouco.
Fui à praia e almocei naquele belo restaurante.
Ela não fala com os amigos nem retorna suas ligações.
OCS Adversativa: sua função é opor ideias, a fim de unir elementos que, prioritariamente, não deveriam estar unidos e que, até por isso, pode causar certa surpresa ou espanto.
Principais conjunções: mas, contudo, entretanto, porém.
Ela é bonitinha, mas é ordinária.
Tínhamos o dinheiro para viajar, porém optamos por ficar em casa no fim de semana.
OCS Alternativa: sua função é mostrar a gama de opções de um determinado contexto.
Principais conjunções: ou, seja, quer.
Ela vai de carro ou vai de avião.
Quer você fale, quer você não fale, eu descobrirei a verdade.
OCS Conclusiva: apresenta uma conclusão em relação à oração assindética.
Principais conjunções: logo, portanto.
Está esfriando, portanto está entardecendo.
Penso, logo existo.
OCS Explicativa: explica o que foi apresentado anteriormente.
Principais conjunções: porque, pois, que.
Fomos ao mercado, porque precisávamos de comida.
Não fale com Roberta hoje, pois ela está extremamente nervosa.